Março é o mês da mulher! O mês que relembra a luta das mulheres ao longo da história por melhores condições de vida e trabalho. A data tem tudo a ver com a busca pela conquista de espaço em áreas majoritariamente masculinas, algo que nossa head de TI e Transformação Digital, Shania Picoli, conhece bem. Shania é uma das mulheres que lideram nossos times. Ela chegou para assumir o desafio de manter os serviços de TI operando com o mínimo de interrupções possíveis, buscando a melhoria e inclusão de novos serviços para tornar a experiência dos nossos colaboradores ainda melhor. “Hoje faço parte de uma estrutura em que as pessoas são muito acessíveis propiciando uma troca de conhecimento e desenvolvimento mútuo. Tenho aprendido bastante em um ambiente focado em inovação onde as ideias são fomentadas e ouvidas”, assinala.
Trajetória
Unindo a personalidade comunicativa com a paixão pela tecnologia, Shania acumula mais de 16 anos de experiência como gestora de TI, período em que liderou, em sua maioria, homens.
“A área é realmente muito masculina e, por mais que a gente queira contratar mulheres, a quantidade de currículos que chegam, a quantidade de homens que se inscrevem, é infinitamente maior. Quando eu trabalhava na parte de engenharia de redes, por exemplo, eu nunca recebi um currículo de mulher”, conta. Não diferente de muitas mulheres, a trajetória de Shania foi marcada por alguns episódios de preconceito. Já foi subestimada em seus resultados e ouviu, até mesmo, que não seria contratada por ser mãe. “Já ouvi muito ‘não esperava isso de você, aquela menininha fez tudo isso?’. Realmente era esperado ‘menos’, que eu não iria dar conta de tudo. É um sentimento de que eu tenho que entregar tanto, eu sempre acho que meu trabalho tem que ficar perfeito, pra reafirmar que isso não faz diferença”, pontua. Administradora por formação, Shania relata que fez o ensino médio técnico na área de processamento de dados, mas quando foi escolher a faculdade, embora queria buscar a área de tecnologia, optou pela área de administração. “Há 20 anos atrás a TI parecia uma profissão muito focada no computador e eu achei que eu poderia me sufocar porque sou mais comunicativa. Optei por fazer Administração para poder ser gestora. Quando eu tinha 18 anos, a minha resposta para a pergunta do que eu queria ser quando crescesse era: quero ser gerente de alguma empresa grande”, relata.
Baixa representatividade
E deu certo. O segredo? Dedicação, resiliência e muito estudo. Após a graduação, se especializou em Gerenciamento de Projetos, fez pós-graduação em Engenharia de Software e outros cursos de qualificação na área. “A mulher dentro da área de TI, tem sim que estar sempre se impondo, tendo uma postura mais firme, sem poder se acanhar. Aos poucos eu fui conquistando meu espaço. Agora, como head, sinto que posso inspirar outras mulheres a acreditar que temos nossa voz e que é possível SIM liderar e gerar resultados independente do gênero”, finaliza. Segundo dados da Rocketseat, as mulheres representam apenas 20% da força de trabalho no mercado de TI. Já uma pesquisa da Woman in Technology, desenvolvida entre países latinos, mostrou que para 47% das brasileiras um dos principais fatores para a escassez de lideranças femininas na tecnologia é a falta de inspiração e modelos a seguir. Mas, acreditamos que essa realidade pode mudar. Dados do Caged apontam que nos últimos cinco anos houve um crescimento de 60% na representatividade feminina na área! Com cada vez mais mulheres se capacitando e conquistando espaços, estamos investimos na contratação de mulheres para tornar nosso quadro cada vez mais diverso e inclusivo!#8deMarço #DiadaMulher #Mêsdamulher